O que é Imunoterapia?
É um método/terapia de tratamento que foi estruturado/elaborado para produzir uma resposta imune, ou seja, potencializar à capacidade do sistema imunológico do corpo aumentando sua resistência, e com isso, combater infecções e doenças.
O que é Imunoterapia Específica para Alérgenos e como funciona
A Imunoterapia Específica para Alérgenos é a nomenclatura correta para definir o tratamento com vacinas em alergia.
Bem, a Imunoterapia para as doenças alérgicas, é uma terapia/método consagrado há mais de 100 anos. É um tratamento que permite que o organismo/sistema imunológico do paciente com hipersensibilidade, passe a um estado de tolerância aos sintomas alérgicos.
O tratamento funciona através da manipulação de vacinas. É um procedimento realizado exclusivamente por médicos qualificados, que avaliarão individualmente os casos, e com isso, encaminhar às farmácias de manipulação as receitas com a prescrição ideal da composição e diluição da vacina, garantindo a especificidade dos extratos alergênicos aplicados no paciente, dessa forma, confere segurança e eficácia ao tratamento.
Como é feito o diagnóstico para o uso da Imunoterapia?
O diagnóstico é feito através de exames/testes que identificarão a presença de anticorpos Tipo E específico, conhecido como IgE, que são os mediadores de alergênicos no organismo ao qual o paciente é sensível. É imprescindível a sua correta identificação para que o tratamento da Imunoterapia tenha sucesso; além é claro, das recomendações adicionais do controle do ambiente.
Qual a indicação da Imunoterapia?
A incidência/prevalência de processos alérgicos vem aumentando significativamente ao longo dos anos. Dessa forma, estudos clínicos foram e são realizados, visando os melhores resultados da Imunoterapia nos quadros alérgicos. E os resultados têm evidenciado melhorias nos quadros de: rinite alérgica, conjuntivite alérgica, asma e casos de hipersensibilidade a picadas de insetos.
É importante frisar que a indicação para Imunoterapia depende de alguns fatores, como:
- A presença de anticorpos Tipo E (IgE) específico para as alergias;
- Comprovação científica que a Imunoterapia tem eficácia na Síndrome alérgica do paciente;
- Participação e cooperação do paciente no processo do tratamento. Essa consciência é indispensável para que se tenha/obtenha o sucesso tão esperado e desejado.
- Quando a alergia interfere negativamente na qualidade de vida do paciente, com crises severas e sintomas persistentes.
- Quando o uso de medicações antialérgicas apresentam efeitos adversos, e que o paciente necessite com frequência e doses mais altas.
Quais as vias de administração das Vacinas?
As vacinas podem ser administradas por via subcutânea e sublingual. A escolha da via implica em questões como: tipo de alérgeno, idade do paciente, conforto, e outras questões que serão avaliadas pelo médico.
Por via subcutânea é recomendada que seja realizada somente por profissionais da aérea de saúde, e em ambiente adequado como clínicas e hospitais, pois, caso o paciente apresente qualquer reação adversa ele poderá ser prontamente atendido.
Por via sublingual é uma via segura e confortável, onde o próprio paciente pode administrar seguindo as orientações médicas.
Quanto tempo dura o tratamento, seu mecanismo e eficácia?
Na Imunoterapia o tratamento se divide em duas fases, inicial e de manutenção. E elas terão doses de vacina distintas.
A primeira é quando se inicia a terapia e as doses iniciais são baixas e frequentes para que o organismo do paciente produza os anticorpos do Tipo G. IgG (Tipo G) são bloqueadores/neutralizantes no sistema imunológico. Esses anticorpos são responsáveis por se ligarem aos alérgenos e com isso bloquear/neutralizar à ativação de fatores e mediadores químicos, que são os causadores dos sintomas das alergias. As doses serão monitoradas e aumentarão até que o paciente chegue a fase de manutenção.
Já a fase de manutenção, as doses dos extratos alergênicos são mais altas e menos frequentes. É importante ressaltar que tanto as doses como a frequência, serão determinados pelo médico.
O tempo para o tratamento da Imunoterapia vai depender da ausência dos sintomas após o uso da vacina; em geral, a duração tem sido entre 3 a 5 anos de tratamento.
